DEÃO DA CATEDRAL ANGLICANA DE SÃO PAULO VISITA TUBARÃO.
Nos dias 27, 28 e 29 de Setembro de 2016, Tubarão recebeu a visita do Reverendo Pe. Aldo Quintão, Pároco da Catedral Anglicana de São Paulo. Nesse período, concedeu várias entrevistas a jornais e programas de televisão e rádio, realizou um workshop para noivos, noivas e cerimonialistas, visitou parceiros dos programas sociais da Casa de Acolhida e participou da celebração da Missa de Ação de Graças pelo aniversário da Paróquia São Rafael Arcanjo (Comunidade Anglicana de Tubarão).
Aldo Quintão foi eleito pela Veja. Vogue e Folha de São Paulo, entre outros, o melhor celebrante de casamentos do Brasil, tendo realizado, até aqui, mais de 5 mil casamentos, muitos deles de noivos ilustres e famosos.
É impossível falar da Igreja Anglicana sem falar de casamentos. Nela casaram os príncipes e princesas da Inglaterra, e também casaram muitas pessoas tidas por inábil ao matrimônio, como divorciados, pessoas de outras religiões, estéreis e gays. Isso porque a Igreja Anglicana é uma igreja democrática, acolhedora e inclusiva. Para os anglicanos, “o amor está acima de tudo, a pessoa não deve ser julgada pelo seu estado civil, pela condição reprodutiva, pela religião, ou pela orientação sexual. O que importa é o caráter” diz o Reverendo Aldo.
A democratização do casamento defendida pela Igreja Anglicana revela fielmente a própria identidade da Igreja. Segundo o Reverendo Aldo, ela não é melhor, nem pior que qualquer outra igreja, ela é apenas uma proposta diferente de se viver o cristianismo acolhedor, como a mãe que acolhe seus filhos sem excluir ninguém e ainda dedica maior atenção a quem mais precisa dela, aqueles a quem a sociedade discrimina e a religião exclui.
Com muito carisma, amor e bom humor, o Reverendo Aldo e o Reverendo Julio Zamparetti, Pároco da Igreja em Tubarão, fizeram uma verdadeira maratona por Tubarão e região, em eventos e meios de comunicação, fomentando essa mensagem: “quem está feliz na igreja Católica, fique lá; quem está feliz na igreja evangélica, fique lá; quem está feliz no espiritualismo, fique lá. Há muita gente, no entanto, que não se encontrou em nenhuma dessas propostas religiosas, que deseja uma igreja com mais amor e menos dogmas, mais caridade e menos vaidade, mais tolerância e menos condenações, mais liberdade e menos hipocrisia; que seja acolhedora, que tenha todo ser humano por irmão, que o respeite, que o ame, que o defenda, que lhe seja amigo e lhe ajude, independentemente de sua cor, credo, orientação sexual, etnia, condição financeira ou intelectual; que seja aberta às novas necessidades da sociedade e se preocupe com o bem comum e com a dignidade humana. A estes fazemos o convite de que venham nos conhecer e, quem sabe então, andarmos juntos”.
