A REALIDADE IMPOSSÍVEL

A ressurreição de Jesus Cristo é sem dúvida uma das coisas mais difíceis para Cristãos e Não-Cristãos aceitar. O bom senso nos diz que pessoas mortas não voltam a ter vida. Porém, o ponto central da fé Cristã é fundamentado na crença de que Jesus ressurgiu dos mortos no domingo da Pascoa.

Uma explicação lógica para o reaparecimento de Jesus é que ele não tenha morrido na cruz, naquela Sexta-feira Santa, mas entrou numa forma de coma e aparentou como morto. Porém, muitas autoridades médicas afirmam que depois de ser flagelado, forçado a caminhar até o local da crucificação e ter sido pregado na cruz, seria impossível ele sobreviver. Para muitos, o fato de tanto sangue como água saíram de seu lado quando ele foi perfurado com uma lança é ampla evidência do que ele estava morto.

As várias narrativas de pessoas que se encontraram com Jesus após a sua ressurreição, e de como estes encontros transformaram suas vidas, incentivaram as pessoas durante séculos a irem aos quatro cantos do mundo para pregar sobre seu Senhor vivo.

Um bom exemplo disso se vê nos seus discípulos, que logo após a crucificação ficaram escondidos atrás de portas trancadas, mas mais tarde proclamaram sem medo que Jesus Cristo tinha ressuscitado. Se eles sabiam que isto não era verdade, que sua ressurreição era uma mentira que eles tinham inventado, porque, então, estavam dispostos a morrer, muitas vezes uma morte muito dolorosa, por uma mentira?

Se ele não houvesse ressuscitado, será que ninguém questionaria o que ele queria dizer ao afirmar, a seu próprio respeito, que era a ressurreição e a vida?

O milagre da Pascoa abriu para nós a esperança de que a vida não está limitada a esta vida na terra, mas também para uma nova e gloriosa vida eterna.

Que sua Páscoa seja ricamente abençoada.

+Dom Roger D. Bird

Bispo Diocesano